Vou então falar de comidinhas
gostosas e boas para festinha e para lanche da escola também.
Ovinhos de decoração feitos pela Paulinha para a festa.
Nessa festa de dois
anos do guri fiz uma quantidade meio exagerada de opções mas fica as
dicas:
Primeiro, para beber,
para fugir do refri, fizemos chá gelado de sabores diferentes e
adoçado com mel. E também essa ideia para servir suco de melancia que é maravilhosa e
não muito trabalhosa não! Não servi refrigerante (esqueci tudo no
armário) e ninguém pediu!
E cervejinha por que
também não se pode exagerar na preocupação nutricional em dias de
festa. Aliás, falando em nutricional, devíamos dar cerveja pras
crianças, cada copo vale por um pãozinho. Não comeu bem na janta?
Preocupado que isso atrapalhe o seu sono... quer dizer, o sono dela?!
Dá um copo de cerveja. #brincadeirinha
De comidinhas, fiz
bolinho de arroz assado de dois sabores diferentes: o primeiro
com arroz 7 grãos, cenoura ralada, cebolinha e queijo mussarela
ralado, e o segundo com arroz, tomate, manjericão e queijo mussarela
ralado. (Contei com César de mãos dispostas a enrolar uns 800
bolinhos.) Pré-assei umas duas semanas antes, congelei e, na hora de
servir, botei no forno por uma meia hora. Sucesso total!!! Não tenho
uma receita exata que segui, fiz meio no olho com ovo e farinha de
rosca na massa e depois empanado na mesma farinha. Acho uma ideia bem
incrível para adultos e crianças, pra festinha e pra lanche. Já
fiz também hamburguinhos vegetarianos de cenoura e abobrinha
raladas, cebola, queijo, ovo, temperinhos disponíveis e bastante
quinua em flocos para dar a liga. Fica delícia também e dá pra
servir de petisco com um molhinho de iogurte.
Coerente com o tema
“galinha” da festa, fiz milho cozido
e muita pipoca. O milho quando acabou deu choradeira
entre a criançada. Se alguém precisar relembrar o tempo de
cozimento do milho, anota aí: milho cortado no meio, coberto de água
por 20 minutos na panela de pressão depois de ferver a água. Diz
que não pode por sal se não endurece, eu não sei, mas não pus.
Milho também mando pra escola. E pipoca é larica pra criançada e
não é podre como fritura ou salgadinho.
João comeu, por
baixo, uns 3 milhos inteiros.
Teve também a carne
louca de papai que posto a receita em outro momento, a carne
moída com moyashi da Mari-vizinha-amada e os rolinhos e
barquinhas de legumes de-li-ci-o-sos do Felipe e da Naty,
queriiiiiidos, que também merecem um post a parte – aliás o
Felipe vale todo um blog a parte! Pouca variedade, não? Aaaaah, foi
rolando, fui fazendo, os amigo foram ajudanu, e pronto! Sem esquecer
da salada de fruta também para nenhum pequeno passar fome –
de fato, não foi o caso. Um dia faço essa:
Alguém anima de fazer e me conta?
Minha maior sugestão
para quem curte festa home-made feita com as próprias mãos é
lembrar sempre da frase “o melhor da festa é esperar por ela” e
o “melhor da viagem é o planejamento”. Paga uma pizza pros
amigos, uma coca pra quem é de coca, uma cerveja pra quem é de
cerveja e lota a casa no dia anterior e na manhã do dia para
preparar tudo a muitas mãos. A festa fica mais longa, mais cheia de
memórias, os amigos se aproximam do guri e todo mundo trabalha de
graça sem perceber. Trabalho escravo feito de forma voluntária!!!
#brincadeirinha² Alilás aprendi isso com meus pais que deixavam a
casa em estado de festa uns dois dias antes e era delicioso. E viva
os amigos queridos fazendo tradição na preparação das festinhas
de João! Ficha técnica: Zizis, minha companheira na produção dos
bolos, Mari na produção dos chás, César na mão-de-obra
questionadora, a Val nos biscoitos de galinha, maridão na arrumação
ativa da casa, o pessoal que cedeu o beiço as bexigas, Mari e
Paulinha, minhas vizinhas queridas e coordenadoras comigo de todo o
projeto-festa. E tudumundumais!
Outra coisa que João e
todos os guris amigos também amam é fruta seca e as chamadas
“madeirinhas”: amêndoas, castanha de caju e do para,
amendoim. Vale pra festa – apesar de ser meio caro oferecer
amêndoa a rodo para crianças e marmanjos numa festa – e pro
lanche nosso e dos guris (lembra da história de comer de 3 em 3
horas?!).
Ufa, escrevi! Essas
viagens de avião a trabalho me dão um tempo bem bom para escrever.
Quem sabe até retomo o blog com energia.